O mundo contemporâneo e sua exigência pela falsa polidez (que também atende pela alcunha de “politicamente correto”) – decerto, no intuito de camuflar as incensadas falcatruas morais de cada dia -, se tivesse de lidar com a radicalidade cristã de Santa Elisabete da Trindade, faria dela o símbolo máximo de contraponto à festejada vida terrena.
Mulher de temperamento colérico, cuja busca espiritual era uma questão de vida (santidade) ou morte (pecado), Santa Elisabete da Trindade, contemporânea de Santa Terezinha do Menino Jesus, apresenta à humanidade, nas entrelinhas de suas cartas e relatos das pessoas que com ela conviveram, o valor da vida a partir do interior da alma.
O legado da Santa está sintetizado nesta precisa conclusão a eu chega o Frei Pedro Paulo Di Berardino: “Trata-se de uma mensagem de grande atualidade. O mundo tem urgente necessidade de amor, de amor verdadeiro, daquele que só Deus pode dar. É por essa razão que o convite de Elisabete, não só é oportuno, mas também necessário”.