Numa época em que estão na moda as biografias são mais que atuais, a leitura desse clássico é de suma importância. Nesta, Santo Agostinho faz uma autoacusação, sem atenuantes, ao contrário dos autores das biografias contemporâneas, que procuram se colocar em evidência e se comprazem no falar de si. Trata-se realmente de uma “confissão” no duplo sentido que o latim confere a esse termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da Misericórdia de Deus.