O mundo ocidental, ao destruir a metafísica, toma como verdade as “descobertas” freudianas. Estas têm por fim conduzir o homem a equivocada certeza de que é trágica a sua condição. Mais grave do que o niilismo nietzschiano, tão bestial quanto as conclusões de Marx, o vazio que Freud propõe vem substanciado por sedutoras argumentações cientificistas.
Em contraponto, A Paz da Alma nos apresenta a psicologia de teor divino, que tem como ponto crucial o exame de consciência, concretizado tanto no ato da honesta oração quanto na prática, não menos honesta, da confissão. Algo muito distante das propostas psiquiátricas, que, embora emule o exame, deturpadamente o faz descartando por completo Deus, leis morais e julgamento final. Com a profunda sabedoria que lhe é característica, o Venerável Fulton Sheen oferece para o homem atordoado dos nossos dias – restrito a atalhos meramente labirínticos – o luminoso caminho: Cristo como referencial de cura à alma humana.