Uma exaltação da vida. Mas não de uma vida qualquer, à base de desejos desenfreados. Eis a exaltação daquilo que vale a pena viver: a vida em Cristo.
Passeando por variados temas, condizentes a aspectos do cotidiano, o Venerável Fulton Sheen, em Vale a pena viver – transcrições do programa Life is worth living, campeão de audiência na TV americana –, justifica, com a consistência apologética que lhe era peculiar, que não há incompatibilidade entre a proposta cristã e os anseios do nosso dia a dia. Pelo contrário: se abdicamos de Cristo, o que, em si, já é confuso e turbulento se torna intragável, desgastante e pecaminoso.
São muitas as analogias brilhantes – sob a luz do Espírito Santo – utilizadas pelo Venerável Bispo. A leveza com que os assuntos espinhosos são tratados ou como aborda pontos complexos da doutrina cristã tem inspiração na forma amorosa como o Cristo apresentou a Boa-Nova ao seu povo, através de parábolas.
O Bispo Fulton Sheen prova que é absolutamente possível ser cristão no cotidiano. E embora pareça uma escatologia às avessas, Vale a pena viver é a própria celebração do sacrifício que se fez presente para a vida, definitivamente, eterna.