Seduzido pelas sombrias luzes do cientificismo, o homem moderno concluiu-se grande. Esqueceu-se de que, por mais respostas que tenha encontrado, inevitavelmente será confrontado com os mistérios da Verdade. Mas esse fato não se restringe aos incrédulos. São muitos os católicos que, amparados na arrogância de uma fé suspeita abdicam de sua pequenez: imitam Cristo apenas por mera e conveniente aparência. Eis a lição que o Venerável Fulton J. Sheen nos apresenta em “O Eterno Galileu”.
A obra faz menção à trajetória do Nosso Salvador entre os homens. O termo “galileu”, referente à região da Galileia, tinha conotação pejorativa por parte dos romanos e outros judeus, por ser lugar de pessoas simples. O termo “eterno” associado a “galileu” tem a intenção de demonstrar que Jesus, Verbo encarnado, é o Ser atemporal.
“O mundo, tão inclinado ao poder, nunca parece compreender, de fato, paradoxo de que, assim como apenas as crianças descobrem a grandeza de Deus.” Dessa maneira, Fulton Sheen rasga, em nós, o véu da hipocrisia, nos convida a uma sincera imersão na vida, morte e ressurreição de Cristo e nos revela que somente a frágil condição de um recém-nascido é pequena o bastante para se compreender a grandeza da Eternidade.