No ano de 2005 se fez presente o sopro de vitalidade católica como afirmação do que Nosso Senhor Jesus Cristo avisou: “As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja” (Mt 16, 20). Esta frase foi dita depois de ter sido dado a Simão o nome de Pedro.
Desde então, é Pedro, na linhagem espiritual de mais de dois mil anos, quem está na pontífice cadeira que liga a terra aos céus. O papado de Bento XVI, de 2005 a 2013, se mostrou firme como pedra edificada. De tal maneira, que seus frutos germinam até hoje, nesta verdadeira renovação católica: o retorno à sua essência tradicional.
A força deste arauto da fé está bem delineada nas homilias, dominicais e dos dias comuns, compiladas nesta obra. Toda homilia proferida pela voz do Papa Bento XVI é instrumento que ressoa o mais puro Evangelho.
Nos conturbados anos iniciais do século XXI, cujo pecado é ordem vigente, as palavras do papa alemão firmam-se no aconselhamento por orações diárias, por uma vida dedicada à glória de Deus, sacramentos e devoção mariana como alento em contraponto ao vale de lágrimas da nossa existência envolta numa triste ontologia pecaminosa.
Sem fazer concessões, as homilias do Papa Bento XVI ratificam os valores que o mundo despreza e devolve ao eixo da fé cristã seu ponto central: a salvação das almas.
