O casamento visto como a concretização de um sentimento é mais nocivo do que se possa pensar. Se é mísera a razão humana, o que dizer a respeito dos nossos sentidos? A beleza e a espiritualidade imprescindíveis ao casal só são possíveis na medida em que acatamos o mistério de Deus. Homem e mulher é a união perfeita quando é feita de três este casal.
Fulton J. Sheen, em Três para casar , com sua peculiar capacidade comunicativa a respeito de temas complexos, nos conduz a um amplo entendimento sobre o real sentido do matrimônio, o correto entrelace da vida íntima e amorosa, a condição de quem deve estar disposto ao sacrifício de abdicar de si.
No amor, o amante e o amado estão vinculados um ao outro na terra por um ideal profundo e eterno. O amor a si e o amor ao próximo exigem ambos, antes de tudo, o amor a Deus. No amor autêntico, o outro é aceito, não como suposta divindade. O outro é dom de Deus. Mas, para isso, são necessários três: o homem, a mulher e Cristo.