É na força do hábito que a adoração perfeita se faz presente. Não por acaso a insistência do Papa Bento XVI ao reafirmar a necessidade de nos lembrarmos do momento da anunciação feita pelo Anjo Gabriel a Maria. O Angelus, demarcado com pregações, na voz do Sumo Pontífice, ratifica a vida de oração como forma de nos relacionarmos com Deus.
O Angelus ocorre em três momentos do dia. Tal oração tem o intuito de reforçar nossa comunhão com Deus. Pela manhã, oferecemos os trabalhos ao Nosso Senhor, gratos por sua Encarnação. Ao meio-dia, por intercessão da Virgem Maria que disse sim a Deus, pedimos os meios de louvá-Lo. E na oração das 6 da tarde agradecemos, pedimos perdão e recomendamos nossa alma à Santíssima Trindade pela noite que vem.
Fora da Igreja não há salvação. O papado de Bento XVI foi a mais pura confirmação disso. Fundada por Cristo, a Igreja, seu corpo místico, é onde o arrependimento supera o remorso, onde a culpa pelos pecados, assumida em ato de contrição, recebe imerecida misericórdia divina.
Atento aos atalhos tortuosos que o mundo escolheu, o Papa Bento XVI, sem ressalvas, mas cheio do amor de Cristo, nas pregações que antecediam o Angelus manteve-se enfático apontando o caminho único que conduz a humanidade à mínima paz social, à preparação para a consolidação do Reino de Deus.